Você já ouviu falar da mancha mongólica? É comum que alguns bebês nasçam com uma marca que parece um hematoma. Mas, por que ela ocorre?
Algumas crianças nascem com uma mancha arroxeada, principalmente na região das costas e nádegas. Conhecida como “mancha mongólica” ou “melanocitose dérmica congênita”, é muito comum tanto no Brasil quanto na América Latina. Uma de suas causas é a miscigenação que há na região. O nome faz referência a um grupo étnico da Ásia Central, os mongóis.
Em determinadas regiões do corpo, os melanócitos (células que possuem melanina, pigmento que dá a cor para nossa pele), se acumulam de maneira irregular. A mancha pode ser bem clarinha e em locais não muito visíveis.

O tamanho das manchas pode variar de alguns milímetros a até mais de 10 centímetros. Ela se apresenta já no nascimento e pode ser confundida com um hematoma, devido sua cor.
Normalmente desaparecem no primeiro ano de vida, mas podem persistir até a adolescência, embora seja raro. Quando persiste até a vida adulta é conhecida como Mancha Mongólica Persistente, e pode afetar outras áreas do corpo como rosto, pés, mãos e braços.
A Sociedade Brasileira de Pediatria destaca que as manchas podem surgir em 10% dos brancos, 40% dos latinos, 80% dos negros e a até 90% dos descendentes de orientais.
Onde aparecem as manchas?
É mais comum na parte inferior da coluna, no bumbum, costas e pernas. As manchas podem variar em tamanho e pigmento.
Esta é uma condição benigna e transitória que, com o tempo, vai sumindo. Normalmente as manchas somem ainda na primeira infância.
Tratamento
Existem alguns casos em que a mancha é mais extensa, no corpo inteiro, acompanhadas de outros sintomas como problemas de desenvolvimento, que é importante investigar.
As manchas não possuem nenhum significado clínico e não possui relação com Síndrome de Down, câncer ou qualquer outra doença.
O ideal é fazer o acompanhamento médico das manchas e avaliar a evolução da pigmentação. O diagnóstico pode ser feito através de exame na pele do recém-nascido.
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