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Qual é o melhor adoçante? Conheça as principais opções do mercado!

Açúcar ou adoçante? Quem nunca ouviu esta pergunta ao pedir um cafezinho ou um suco natural? Claro que sempre tem quem prefira a bebida sem doce nenhum, mas tem aqueles que não dispensam umas gotinhas de adoçante ou uma colherzinha de açúcar.

Uma xícara com café, uma colher com açúcar e um frasco de adoçante dietético

Usado em menores quantidades que o açúcar, o adoçante pode ser natural ou artificial. Em ambos os casos, contém menos calorias que o açúcar. Mas esta não é apenas a única diferença entre as duas substâncias.

De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os adoçantes são produtos formulados especificamente para conferir o sabor doce a alimentos. A sacarose (cana de açúcar) é o principal exemplo.

Já os adoçantes dietéticos são aqueles que conferem o sabor doce, mas sem a sacarose em sua composição. Eles foram elaborados para pessoas que possuem restrição ao açúcar, como quem tem Diabetes, por exemplo.

Com o objetivo de atender as necessidades dos diabéticos em substituição ao açúcar, hoje, eles também podem ser usados em planos alimentares para quem procura o emagrecimento, por possuírem baixo ou nenhum valor calórico.


Composição

Eles são compostos por edulcorantes e agentes de corpo. Edulcorantes são as substâncias químicas que conferem o sabor adocicado e possuem um poder de adoçar superior ao da sacarose. Logo, é preciso uma quantidade menor para ter a mesma doçura. Além disso, possui menos calorias. Os edulcorantes são divididos em naturais (extraídos de vegetais e frutas) ou artificiais (produzidos em laboratório).

Naturais: esteviosídeo (Stevia), sorbitol, manitol, xilitol, eritritol, sucralose.

Artificiais: sacarina, aspartame, ciclamato e acesulfame-K. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem hoje 7 tipos de adoçante liberados pela ANVISA no Brasil.

Tipos de adoçantes

  • Sacarina: descoberta em 1879, está aprovada para utilização em produtos industrializados e como adoçante de uso geral. Pode-se usar em preparações assadas. Seu poder adoçante é de 200 a 700 vezes mais que o açúcar.

  • Aspartame: aprovado em 1981, tem seu uso liberado como adoçante de uso geral, mas não deve ser utilizado para alimentos que irão ser assados. Não pode ser usado por pessoas que contenham fenilcetonúria, já que um de seus componentes é a fenilalanina e a ingestão dessa substância deve ser controlada por quem possui esta doença. Adoça até 200 vezes mais que o açúcar.

  • Acessulfame de Potássio (Acessulfame-K): aprovado em 1988. Em 2003 foi aprovado como adoçante de uso geral e intensificador de sabor em alimentos, sob algumas condições de uso. Pode ser usado em produtos assados. Comparado com o açúcar, adoça 200 vezes mais.

  • Sucralose: foi aprovada no ano de 1999 como adoçante de uso geral, sob algumas condições de uso. É encontrada em alimentos como: produtos de padaria, bebidas, chicletes, gelatinas e sobremesas congeladas à base de leite. Também pode ser usada em produtos assados. Tem poder de adoçar até 600 vezes mais que açúcar.

  • Neotame: em 2002 foi aprovada sua utilização como adoçante de uso geral e intensificador de sabor de alimentos. Pode ser usado como substituto do açúcar em produtos assados. Seu poder adoçante é de 7000 a 13000 vezes mais que o açúcar.

  • Estévia: produzida com as folhas da planta conhecida como Stevia, encontrada em alguns lugares da América do Sul. Os testes foram realizados em 2008 e a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece seu uso. Pode ser usada como adoçante de uso geral e como substituta do açúcar em produtos assados. Pode adoçar de 200 a 400 vezes mais que o açúcar.

  • Ciclamato: foi um dos primeiros adoçantes descobertos e sua aprovação contou com inúmeros estudos científicos. Seu consumo hoje é permitido em mais de 50 países. No Brasil pode ser usado como substituto do açúcar e para utilização em produtos assados. Adoça até 30 vezes mais que o açúcar.

Rotulagem


É importante que todos desenvolvam o hábito da leitura de rótulo para saber informações sobre a data de validade, indicação sobre a quantidade do conteúdo, valores calóricos e energéticos, informações nutricionais, tipo de edulcorante, ingredientes e contraindicações.

Algumas informações devem estar presentes no rótulo dos adoçantes:

  • Nomes e tipos (naturais ou artificiais) de edulcorantes.

  • O alerta “contém fenilalanina” para aqueles adoçantes que possuem aspartame da composição.

  • A orientação “consumir preferencialmente sob a indicação de nutricionista ou médico”.

  • O valor energético (Kcal) em medidas práticas, como: gotas, colher de café, colher de chá, etc., juntamente com a equivalência de seu poder adoçante em relação ao da sacarose.

É importante salientar que todo adoçante possui um limite de ingestão diária, recomendado pela OMS, Organização Mundial da Saúde, que deve ser respeitado para evitar possíveis efeitos colaterais à saúde, como dor de cabeça, mal-estar, perda de humor e diarreia.

Se você tiver qualquer dúvida, entre em contato com seu nutricionista. Ele saberá informar qual a melhor opção de acordo com suas particularidades e objetivos.

Referências:

Sociedade Brasileira de Diabetes


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